Vias e Versos - por um trânsito mais seguro

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Mais de oitenta poemas orientam e promovem o comportamento seguro para o condutor, o passageiro e o pedestre. Além de entreter com a poesia, o principal objetivo é conscientizar para preservar vidas no trânsito.

Este livro é trabalhado pelo autor nas escolas do ensino médio e EJA - Educação de Jovens e Adultos, com eventos de Sarau-Palestra, tendo em vista o público com idade potencial para habilitar-se como condutor ou já habilitado.

Tornar o trânsito mais seguro depende de cada um de nós, a partir de nossa conscientização e novas atitudes, as quais se obtém pela nossa própria educação individual constante e a de nossos filhos, alunos e todos que pudermos alcançar.

J.R.Jerônimo é Instrutor de Trânsito, credenciado pelo Detran-SP, membro do Grupo de Segurança Viária de Guarulhos e palestrante voluntário para segurança no trânsito no PARTY - Prevenção de Álcool e Risco de Traumas na Juventude. É autor também de um dos livros que mais chama a atenção para a importância da educação de trânsito: Como se tornar um Asno Volante em 19 lições erradas e do livro Peri & Pécias no trânsito - crônicas.

128 páginas, formato 14 x 21 cm.



Lançamento realizado em 08.02.2018



Veja algumas amostras


Bebida
(pág. 25)

Uma gigantesca tolice,
tal, que beira à sandice:
ingerir bebida alcoólica e dirigir.
Corrija-se dessa tontice,
antes que haja fim triste.

Respeite a vida, permita o porvir.
Bebida alcoólica é qualquer líquido potável
que em sua mistura tenha
meio grau ou mais de álcool.

É pouco, mas suficiente
para prejudicar a mente
de quem decidiu ingerir.
Porém, sábio, não vai dirigir.

É preciso ter consciência
e a lei tem que ser dura,
em favor da providência,
da vida no trânsito segura.

Para, em grave erro não cair,
todos já conseguem saber:
quando escolher dirigir,
álcool não se deve beber.
Mas, se ébrio vir a ficar,
deixe um sóbrio te levar...


Cinto de Segurança
(pág. 36)

Motorista consciente
é pessoa "pra frente",
usa cinto de segurança
e por todos faz ser usado,
em veículo sob sua confiança,
no banco detrás e do lado.

Sabe que o cinto previne
traumas em um acidente,
que tal cuidado define
a integridade da gente.

Pessoa que vai sem cinto,
mesmo no banco detrás,
é jogada pra frente,
se o carro frear de repente,
e lançada pra todo lado,
se o carro for capotado.

O cinto deve-se usar
não pra não ser multado,
mas pelo bem-estar
que é ocasionado.

Fumava
(pág. 60)

Fumar, ou não!
Eis o pulmão,
a garganta e o coração;
além de atrapalhar
a direção.

E pra quem diz o contrário:
Como não?
Se o cigarro
pega-se com a mão.

A mão que muda a marcha,
a mão que puxa o freio,
a mão que aciona a seta
e o alerta
quando o cigarro cai,
não ao chão,
mas no colo
do João,
que fumava...,
agora não.

Travessia
(pág. 113)

Já se sabe todo dia,
consta na lembrança
da gente que zela:
para atravessar a via,
faixa de segurança
ou, então, passarela.
Mas, se nenhuma tiver,
tem esta orientação:

Sem ter faixa de pedestre
daqui a cinquenta metros,
e nem mesmo passarela,
é preciso se atravesse
por caminho mais direto,
que não tem inclinadela.*

Ao atravessar a rua
não vá na diagonal,
pois o tempo se acumula
e o perigo aumenta igual.

Por ter mais exposição
pela rua que calçada,
o pedestre tem mais risco,
é uma caminhada errada.

Transversal é curso curto
e também se ganha tempo;
o trajeto é mais seguro,
inda rende bom exemplo.

Então você já sabe
que a maneira ideal,
de se atravessar a via,
é reto, na transversal.


E alguns trechos de outros poemas

De chinelo e salto alto
não se deve dirigir,
pois enrosco de pedal,
muda seu lugar de ir.
Em vez de bom passeio,
a história fica ao meio,
sem motivos pra sorrir.



Quando houver neblina na pista
e for necessário mesmo dirigir,
é preciso que certos cuidados
o condutor venha a seguir.
Os faróis devem ser ligados
no modo baixo, sempre, sempre,
pra marcar posição aos outros
e iluminar o chão à frente.



Alô, alô, quem fala?
Isto é uma gravação,
porque estou dirigindo,
celular, agora não.



Se não há indicação,
tem ordem de passagem,
preferência é da direita,
dê-lhe a vez e boa viagem.



É como se fosse o irmão mais velho
que protege o mais novo,
ou, o mais forte,
que defende o mais fraco,
numa espécie de fraternidade,
que respeita a fragilidade.



Nas vias, Cof, Cof, os veículos em geral
devem ter seu motores e escapamentos
com, Cof, Cof, ...funcionamento normal,
para não fabricarem fumaça, gases e
Cof, partículas acima do regulamentado,
para não poluirem o ambiente, Cof, Cof...
e não deixarem todo mundo intoxicado.
Cof...



Para o freio ter constante eficácia
precisa-se ver com frequência
seu funcionamento e condição.
O prório condutor, com paciência,
vê o fluido e, com tal prudência,
discos, pastilhas e freio de mão.



– Quem não gosta de ser atendido
assim que chega ao local?
– Quem que não acha positivo
sempre ganhar tempo, afinal?



O uso certo dos faróis
contribui pra clarear;
isso é claro, todos sabem,
mas alguns parecem sóis
que de noite vêm cegar
outros olhos que se tapem.



Pista é a unidade da via
quase que absolutamente
ao trânsito veicular destinada,
limitada por marca, passeio,
ilha, mureta ou calçada.



Ver e ser visto,
no trânsito, isto
é fundamental.
Ter ampla visão,
a tudo atenção,
e fazendo sinal.



Ao estacionar e parar
em qualquer pública via,
menos que meio metro da guia
é o espaço que se deve distar.



Espelho, espelho nosso,
ver todos os lados
ao mesmo tempo, não posso.
Mas com sua ajuda, é quase possível,
pois, as quatro direções
uma por vez, rápido, fica visível.



Na leitura do trânsito
só um olhar não basta.
Para se ver com cuidado
se tem carro logo à frente,
ou se vem alguma gente,
É preciso, para tanto,
pôr os olhos novamente.



Em qualquer instância,
no trânsito, o fator distância
tem grande importância.
Espaços largos à frente,
dos lados, atrás, sempre
favorecem a gente.



O trânsito carece da boa disposição,
ter bom humor nessa hora é indispensável,
vias cheias, tempo perdido, poluição,
façamos seja, de todo modo, superável.



Ciclista bom de pista entende desde cedo
que, na via, bicicleta não é brinquedo.
Sabe que é veículo, que deve respeitar
as regras do trânsito e também sinalizar.



Quando a levar pela calçada,
adulto, fique do lado da rua.
A criança não é seu escudo,
é responsabilidade sua.



Fazer calçada boa não é difícil,
basta que se queira pensar antes:
que nela deverá passar fácil
usuários idosos e cadeirantes.



Quando põe braço de fora,
mas não vai sinalizar,
motorista não está por dentro
da lei que é pra ajudar.



Gratidão ao cidadão
que segue a vocação
do labor de educar.
Deus abençoe cada um
que age ao bem comum
para a vida melhorar.



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