Não há incompetência ou inaptidão que não sejam transformadas pelo trabalho e pelo treinamento dedicados, com método, boa vontade e perseverança.
Quando a quantidade de máquinas para a produção aumenta, a de homens necessários diminui. Como o número de máquinas tem aumentado e o de homens também, a única saída é reduzir-se a carga horária de cada homem, conforme a empregabilidade o requerer, para que todos possam trabalhar e evitar o caos.
O ergófobo, em sua liberdade ilusória, é um escravocrata de si mesmo.
Quando se tratar de trabalho sem rendimento, de atividade voluntária, tem que se buscar gente com qualidades distintas das pessoas comuns ou pelo menos pessoas que querem desenvolver tais qualidades, ou seja, confiáveis, de boa vontade, realizadoras, entusiastas e idealistas, além do conhecimento relativo à função que vai desempenhar.
Equivocada a sociedade que prioriza o trabalho de modo a tomar quase a totalidade do tempo. O estudo, a religião, o esporte, a cultura, o lazer, a família, que, aliás, também envolvem vários tipos de trabalho, têm que ter espaços suficientes para que, cada indivíduo possa, de fato, ter a oportunidade de realizar-se e ser feliz.
Quando se faz o que gosta ou se gosta do que faz, o trabalho é uma bênção e servir é um privilégio.
O trabalho, do ponto de vista de ocupar-se com uma atividade generalizadamente benéfica e com a qual se mantém afinidade ou conscientização de sua importância, é o principal fator de evolução, seja do indivíduo, seja do grupo ou da nação.