O vigarista existe porque coexistem os ingênuos, os distraídos e, sobretudo, os gananciosos.
O ganancioso ignora o merecimento, a justiça e o trabalho, assim, também é ignorado pela alegria e imensurável satisfação proporcionadas pela conquista digna.
Como entender as mentes que, diante de um trânsito cada vez mais travado pelo excesso de automóveis, ainda se interessam aloucadamente em fabricar, vender e atulhar as cidades com esse tipo de veículo? Mas, nós é que temos que entendê-los ou eles que têm que abandonar a ganância?
O vigarista aprecia quando lhe facilitam o golpe, eis que surge o ganancioso, sua presa preferida.
O vendedor que, pronta ou paulatinamente, esquece aquele cliente a quem chamava de amigo, porque este deixou involuntariamente de ser cliente, é, no mínimo, vil.