Lei alguma, nem qualquer fiscalização, tem o poder sobre o comportamento do indivíduo como o que tem sua própria consciência. Por isso deve-se empreender muita educação para amadurecer a consciência.
Quando, em vez de dar educação, um governo dá esmolas à guisa de benefícios a um povo, este, em seu limite de entendimento, acha que é bem governado e ainda vota para a permanência deste estado.
Quando o indivíduo, no contexto social, ainda não se tornou o que precisa ser, a educação tem que se fazer constante e repetitiva, até atingir seu objetivo.
Como a educação e a formação do bom caráter coletivo é praticamente uma quimera, então tornemos, por enquanto, tudo quanto possível, público e transparente. Pois, sendo vistos seus negócios, acordos e boa parte das atitudes e comportamentos, será mais restrito o campo para se cometer tantos erros, corrupção e falcatruas, ainda inerentes à enormidade de almas tacanhas e mesquinhas conviventes em nossa sociedade.
Toda educação possível deve ser dada à população, para que tenhamos uma nova geração de políticos, uma vez que é dela que estes se originam, e não de Marte, como alguns parecem pensar.
A maior parte dos males existentes numa sociedade advém da falta de educação de seu povo; do mesmo modo que, da boa educação, provém, as soluções e a construção do bem.
Consciência não cai do céu, nasce da informação, que vem da educação. É preciso, portanto, que os governos invistam para a consciência, a fim de que as pessoas sejam competentes, honestas, responsáveis e realizadoras, o que, naturalmente refletirá em políticos inteligentes, probos e úteis.
A raiz do mal deve ser combatida com a semente da educação, que faz desabrochar a flor da consciência e gerar bons frutos.
A maior falta que um governo pode cometer é a de não promover, com o máximo empenho, a educação de seu povo, com vistas à criação da competência e, principalmente, da consciência para a cidadania.