Frases de J.R.Jerônimo sobre

COMUNICAÇÃO, FALAR E OUVIR.

Falar, antes de ouvir o todo, expõe o precipitado a errar muitas vezes nas respostas, prejudicando o entendimento e o encaminhamento de soluções que seriam benéficas às duas ou mais partes.

Contextualize o que ouve, para revestir a mensagem com o significado mais próximo possível da essência que a originou.

Nas frases ‘Não vá.’ e ‘Não, vá.’ constatamos que um simples e pequeno sinal, como a vírgula, faz diametral diferença. Isto sugere que tenhamos não apenas com a comunicação, mas também com a vida, atenção especial a certos aspectos pequenos e simples, porém passíveis de terem muita importância para o trabalho e para o resultado final.

Quem fala muito dos outros, vida afora, é porque ainda tem pouco, vida adentro.

O sucesso de todo empreendimento, independentemente de sua natureza e objetivo, excetuando-se aqueles que devam ser secretos, não prescinde a ferramenta da comunicação. E mesmo estes últimos também dependerão de uma comunicação específica.

Quem sabe ouvir, tende a falar com saber.

O sucesso na comunicação a grandes e diversificados grupos está na repetição da mensagem, com variação da forma e manutenção do conteúdo.

Cuidado com a verborragia, muito em voga em nossos dias; não a estimule, seja lendo, falando ou escrevendo; em meio a tantos canais de expressão, modere-se e os utilize com proveito, para o bem de quem escreve, lê, ouve e assiste.

Aos que mais têm conhecimento e vontade de partilhá-lo, cabe aprenderem a falar - o que significa comunicar com clareza, com simplicidade e com ênfase à essência -, em vez de rebuscarem tanto e comunicarem menos.

Conversando a gente se entende.
No livro As mil frases de J.R.Jerônimo, faço homenagem a três Jerônimos, citando frases deles. A primeira é esta acima, em homenagem ao Jerônimo que foi meu pai. Não atribuo a ele a autoria, mas como nunca a ouvi de ninguém antes, em minha infância, e nem com tanta frequência, faço esta menção a quem me ensinou esse significado com seu próprio exemplo.
JERÔNIMO, José Manoel, (1929-1984).


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